14/07/2014

Escola Bíblica: Fé e Equilíbrio

13ª Lição
Referência Bíblica: Nm. 20:1-13

Estamos encerrando o estudo da Escola Bíblica desse primeiro semestre de 2014, que teve como base o livro de Números. Ao longo dessa caminhada vimos como Deus levantou pessoas para direcionar o povo de Israel para uma história de promessas. Com ordem e direcionamento, eles marcharam durante dois anos no deserto, tendo uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo pela noite para guiá-los na direção de Deus, sendo que, em determinado momento, a Arca da Aliança foi colocada à frente daquela multidão. Mas, assim como acontece conosco, quase no final do percurso, o povo começou a enxergar somente as dificuldades.


38 anos de castigo 

Quando finalmente chegaram à entrada da terra de Canaã, no deserto de Parã, o povo enviou 12 espias para fazer o reconhecimento da terra durante 40 dias. Eles trouxeram um modelo do fruto da terra para que todos pudessem ver como era próspera e abençoada e, na sequência, dez espias relataram apenas as dificuldades que encontraram. Apenas dois entre todos – Oseias, chamado de Josué e Calebe disseram que, mesmo com as dificuldades, com a ajuda do Deus Todo-Poderoso poderiam conquistar Canaã.

A incredulidade do povo levou a uma dolorosa resposta de Deus: Ninguém entraria na terra prometida, exceto Josué e Calebe e a nova geração. Por isso, durante 38 anos o povo ficou peregrinando pelo deserto (em círculo!), enquanto a geração que havia pecado morria aos poucos.

A rebelião continua 

Mesmo sabendo das consequências do pecado, o povo não cessou de se rebelar contra a vontade de Deus. Corá, Datã e Abirão induziram mais 250 líderes para se rebelarem contra o comando de Moisés e o sacerdócio de Arão. Um fogo vindo do Senhor destruiu todos os rebeldes. Ao todo foram, aproximadamente, 15 mil pessoas.

O medo das nações vizinhas 

Conforme os anos passavam, a nova geração ia crescendo e o tempo para a posse de Canaã ia ficando cada vez mais próxima e a promessa que tinham sobre si ia se tornando conhecida, a ponto das nações ao redor começarem a ficar preocupados.

Balaque, o rei dos moabitas, tentou resolver o problema espiritualmente, contratando um homem pagão, chamado Balaque, para amaldiçoar os israelitas. Entretanto, Deus sempre mostrava que o plano era de benção e suas intenções eram frustradas. Balaque, então, seguiu com um plano que induziu o povo a pecar contra Deus, que gerou a morte de 24 mil pessoas.

Entrando na aula... 

Ao longo do percurso toda a antiga geração foi morrendo, sendo que uma série de acontecimentos colaboraram para que a nova geração fosse levantada (Nm. 11:1; 11:33; 14:37; 16:32; 16:35; 16:49; 25:9). Vamos ver agora um momento crucial na vida de Moisés.

Após esse episódio triste para o grande líder, ele continua conduzindo o povo pelo percurso. De modo que ele faz um novo censo, considerando aquele novo povo (Nm. 26:64 e 65).

É interessante notar a diferença de postura entre a geração que havia morrido e o novo grupo que havia sido levantado pelo Senhor, pois eles não se preocuparam em se dividir para a guerra, mas já em repartir a terra (Nm. 26:52-56). Eles tinham fé na vitória e criam que o Senhor cumpriria a promessa.

Em meio a preparação para que a geração pudesse entrar em Canaã, uma questão se tornou muito importante: Moisés não entraria na terra e era preciso que fosse levantada uma nova liderança (Nm. 27:16-17). Esse homem foi Josué, que por muitos anos foi um ajudante fiel de Moisés. Seu modo de ser certamente agradou o Senhor, que confirmou seu ministério (Nm. 27:18,20 e 22-23).

No livro de Deuteronômio vemos que Moisés deixa instruções claras para o povo seguir sua trajetória espiritual com Deus.

Então, vimos que Moisés não foi autorizado a guiar o povo em sua entrada na terra por duas razões:

• Ele tinha pecado contra Deus em Maribá
• Canaã é um símbolo de descanso e, como um tipo do ministério de Cristo (incansável no propósito de nos resgatar do pecado, cumprindo toda a Lei), Moisés não poderia descansar.

O Senhor permitiu que Moisés visse a terra de longe. Profeticamente (como era quase tudo na vida de Moisés), a Lei só nos permite vislumbrar de longe o nosso alvo em Deus... Só pela graça podemos viver de forma a agradar o Senhor. E olha que ele pediu para Deus que tivesse essa oportunidade (Dt. 3:23-26).

A morte de Moisés 

Dt. 34

Ninguém viu Moisés morrer e, por isso, ninguém sabe onde ele morreu ou como. O Senhor foi a única testemunha deste momento e Ele mesmo se encarregou de sepultar o corpo (ou dar algum destino a ele). Judas, no Novo Testamento, nos dá uma idéia do que pode ter sido a morte de Moisés (Jd. 9).

Satanás desejou o corpo de Moisés, mas não conseguiu. Durante 30 dias o povo chorou sua morte. Sem dúvida foi uma perda dolorosa, mas o povo estava pronto para entrar na terra e experimentar a promessa que havia sido dada a muito tempo antes, a Abraão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário